Lançado em 2004 em Las Vegas num teatro sem precedentes na indústria do entretenimento, o espetáculo KÀ do Cirque du Soleil é uma viagem épica e colossal recheada de acrobacias radicais, ousadias tecnológicas e bela trilha sonora.
O espetáculo KÀ rompeu barreiras, inovou e criou novos paradigmas nas apresentações do Cirque du Soleil. Montado em Las Vegas dentro do gigantesco complexo do MGM Grand impressiona pela arrojada concepção artística, elementos geométricos que ultrapassam as leis da Física e seu estonteante palco giratório de dezenas de toneladas que gira 360 graus e serve de cenário para uma verdadeira jornada cinematográfica repleta de incríveis performances aéreas e acrobacias perpendiculares de tirar o fôlego.
A convite da gerência internacional de marketing do Cirque du Soleil, o Viagem Sem Bagagem pôde conferir, no último dia 30 de novembro, todo esse aparato de criatividade e tecnologia erguido dentro do fabuloso KÀ Theatre – construído especialmente para essa elaborada produção. Como não é permitido filmar e fotografar durante as apresentações, usamos as fotos em alta resolução enviadas e autorizadas pela assessoria de comunicação do Cirque (Divisão de Shows Residentes – Las Vegas). As demais fotos do teatro foram tiradas por minha pessoa.
O TEATRO
A concepção do KÀ Theatre é surreal, avançada e diferente dos tradicionais teatros pelo mundo afora. Na entrada uma grande serpente com cabeça de dragão urra fortemente e solta fumaça. Aos poucos, ela vai despertando a atenção da audiência que vai lotando o grande lobby do teatro em plena quarta-feira. Bem ao lado do teatro e estrategicamente posicionados, dois dos restaurantes franceses mais elegantes de Las Vegas – o Joël Robuchon (três estrelas no Michelin) e o L’Atelier de Joël Robuchon, cujo menu degustação é a partir de US$140,00 por pessoa (sem gorjetas e bebidas).
Com o número de confirmação dos tickets já enviado para meu e-mail, nos dirigimos ao KÀ Box Officie (bilheteria) localizada à direita do teatro.
Ingressos devidamente resgatados, nos dirigimos ao “lobby” do teatro. Dentro já é possível perceber sua forma rústica e esférica de madeira que lembra uma bela e gigantesca “cesta” asiática.
No lobby de entrada há, assim como em todos espetáculos itinerantes ou residentes do Cirque du Soleil, uma bomboniere. Já do lado de fora, está a loja com centenas de produtos e souvenirs com a marca ou motivos do espetáculo KÀ.
Ainda no lobby de entrada, pudemos conferir uma réplica em tamanho real de uma das cinco esferas metálicas que compõe a “Wheel of the Death” (Roda da Morte). A engenhoca usa as forças centrífugas e da gravidade para criar uma performance cheia de perigo e velocidade numa altura estonteante.
Após cruzar o portão de número 2 do teatro, percebemos uma brusca mudança. Abre-se um cenário único e surreal que lembra filmes de ficção científica. Numa mistura do rústico com high-tech, não há como não se encantar com as fabulosas colunas e dezenas de passarelas que se intercruzam no alto destas.
São 1.950 lugares dentro de um teatro único, totalmente diferente e fora dos padrões tradicionais. A começar pela estrutura que propicia que você tenha uma visão magnífica do espetáculo, na medida em que os artistas fazem as entradas e saídas pelo alto sem pisar num palco convencional. Em vez disso, eles voam por cabos ou executam suas performances em sete plataformas móveis e cinco elevadores de palco.
O que mais impressiona ao entrar no teatro é perceber que ele não possui um palco comum (onde os artistas possam pisar). O público senta-se de frente para um enorme vazio (um grande poço), de onde saem incandescentes labaredas de fogo e fumaça.
A PRODUÇÃO
O espetáculo – uma das mais ousadas apresentações do Cirque du Soleil – gira em torno de uma heroica jornada de amor e conflito apresentada através de paisagens teatrais que mudam constantemente. Criado e dirigido pelo aclamado diretor de teatro e cinema Robert Lepage, a história envolve proezas acrobáticas, capoeira, marionetes, projeções e artes marciais com uma bela trilha sonora como pano de fundo. Oitenta artistas provenientes das mais diversas partes do mundo ajudam a conceber o enredo de um homem e uma mulher através de seus encontros com o amor, com os conflitos e da dualidade do KÀ – o fogo que tanto pode unir, separar, destruir ou iluminar.
Algumas performances de alta complexidade são executadas numa enorme plataforma que parece flutuar sobre o poço oferecendo uma perspectiva aérea inimaginável. Ao mesmo tempo e com incrível sincronismo, projeções de vídeo reagem com o simples toque dos artistas, tornando as batalhas perpendiculares – entre adversários que giram no ar – ainda mais espetaculares.
Um dos momentos mais lúdicos e poéticos da apresentação é a tempestade que culmina com o naufrágio. No barco, que flutua sobre o poço, todos os movimentos de balanço e giros são executados pela força que os artistas imprimem a bordo.
RESUMO
Um espetáculo cheio de encantamento, que utiliza a mais avançada tecnologia de palco e performances arrebatadoras exibido dentro de um teatro magnífico concebido especialmente para ele. Assim é o KÀ by Cirque du Soleil. Infelizmente ele não é itinerante, como outras produções da mega companhia canadense. Para vê-lo, só indo até Las Vegas.
–HORÁRIOS DOS SHOWS
As performances ocorrem às 19 h e às 21:30 h de sábado a quarta no teatro do KÀ (KÀ Theatre) dentro do MGM Grand Hotel & Casino.
**Atenção: não há apresentações nas quintas e sextas.
–PREÇOS
Adultos: $69, $99, $130, $150, $180 (mais as taxas).
Crianças (5 a 12 anos): $34.50, $49.50, $65, $75 (mais as taxas).
**Atenção: não é permitida a entrada de crianças abaixo de cinco anos de idade.
**Há uma bilheteria (Box Office) ao lado do teatro.
–GRUPOS
Para grupos de mais de 12 pessoas, entre em contato com: lasvegas.sales@cirquedusoleil.com.
KÀ by Cirque du Soleil
3799, Las Vegas Blvd
Las Vegas – Nevada
*A presença do Viagem Sem Bagagem no espetáculo KÀ do Cirque du Soleil foi um convite do Cirque du Soleil (Resident Shows Division – Las Vegas). Entretanto, todas as opiniões expressas aqui são isentas e refletem fielmente a opinião do autor.
*Nossos agradecimentos a Jenelle Jacks (Gerente Internacional de Marketing e Relações Públicas do Cirque du Soleil).
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